quinta-feira, 1 de abril de 2010

"Fui me confessar ao mar. O que ele disse? -Nada."

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Por Lucas Melo

O título acima,de autoria da gloriosíssima Lygia Fagundes Telles,refere-se a uma parte em particular na feira: Quando Marcelo Spalding interveio com sua oficina de minicontos à tarde.

Particularmente falando, eu gosto dessas manifestações "independentes de estilo" da arte , já que o miniconto não é propriamente um estilo literário reconhecido (tal qual os quadrinhos), e é muito legal quando são ministradas orientações para produção literária como essas.

Mas,indo ao que interessa, vamos refletir sobre o que ocorreu com as ilustres palestras do Marcelo ali de cima (sobre literatura digital) e do "Homem Que Copiava" ou "Tio Que Matou Um Cara" Jorge Furtado, muitos esperavam que de fato esse último falaria somente de cinema, que é sua função principal , ele fez então a leitura de seu livro "Pedro Malazarte e a Arara Gigante" (e interpretado magistralmente pelo grupo Mar&Cia) mostrando que o melhor do artista é ser versátil e poder atingir várias camadas e levar sua mensagem. Foi o mesmo que Spalding quis passar com sua mensagem sobre Literatura na Era Digital : se você quer emitir sua mensagem precisa usar os canais mais em voga na sua época, e nessa época e nas próximas a internet será o canal supremo de comunicação em todas as suas formas: visual, auditiva e tátil futuramente.

Pense no que quer deixar para os que vivem contigo hoje e que não estarão com tua presença amanhã: será útil ou não? Por menos apuro técnico que se tenha, o importante é a mensagem que se quer passar (claro que devemos sempre melhorar o que fazemos) . Portanto escreva e descubra um mundo novo nas letras.

Até mais com novas postagens!

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